Unidade no corpo.

Publié le par Tonio

Centro Cristão de Evangelização: Mensagem do dia 29 de Setembro de 2017.

Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.

Antes, seguindo a verdade em caridade, (amor), cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,

D qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxilio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.

 Aos Efésios 4:14-15-16.

Unidade no corpo.

Amados, conservar a unidade na fé, é a base fundamental do amor ativo, que procura a solução dos problemas e a reconciliação de diferenças numa mútua lealdade e obediência.

Por vezes o amor exige o dever de repreender alguém. Mas essa repreensão deve ser feita de maneira justa, dirigido pelo Espírito Santo e isto só mesmo quando não há outras alternativas.

Se passamos o nosso tempo a corrigir, acabamos por perder a autoridade e até amigos, os mais íntimos.

Então em que circunstâncias podemos ou devemos repreender alguém: um Irmão na fé, por exemplo?

Primeira questão: É assim tão importante?

1° Se realmente essa falta se torna um hábito e que possa daí resultar mau estar no meio do povo, ou então um comportamento abusivo repetido. Será necessário intervir, mas sempre com amor.

Jesus sempre corrigiu com o ensino. Ele fala daquela mulher prostituta, dirigindo-lhes palavras afáveis, como exemplo: “Eu também não te condeno: vai e não peques mais”.

É porventura um mal que se tem repetido?

Se constatamos que essa situação se arrasta e se repete com frequência, sim: com amor, intervenhamos e procuremos apaziguar a situação, com um conselho não agressivo: vindo de Deus, bem entendido. Por isso o Apóstolo escreve:

Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados”. Tiago 5:19-20.

É que a formação do interveniente lhe dá o direito de corrigir?

Amados, é imprudente repreender alguém como qual não temos uma sincera relação ou simplesmente, não saber como agir com ela. A pessoa em causa, a corrigir, pode nos deixar mal. O nosso testemunho deve falar mais alto que as nossas palavras

Em todos as circunstâncias, se, se trata de membros da Igreja, o Pastor responsável tem um papel muito importante e deve informar-se de toda a ocorrência.

O Apóstolo Paulo sublinha quatro pontos essenciais sobre o amor:

“Porque em nada me sinto culpado: mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor. Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações: e, então, cada um receberá de Deus o louvor”. I aos Coríntios 4:4-5.

Significa portanto:

1° O amor não faz nada de indecente. A nossa abordagem não deve ser: nem agressiva nem ofensiva.

2° O amor não procura o seu próprio interesse. A nossa primeira preocupação não deve esperar ser aceite pelos outros, mas, fazer prova de bondade em relação à pessoa concernente, dizendo-lhe: apenas a verdade.

3° O amor não se exalta contra o adversário. Quando repreendemos alguém, mesmo fazendo-o com amor, sejamos pacientes. O Apóstolo Pedro também deixa este bom conselho:

“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons dispenseiros da multiforme graça de Deus”. I de Pedro 4:10.

Ele precede dizendo:

“Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobrirá a multidão de pecados”. Verso 9.

Este é o ensino que aprendemos com frequência. Manter um bom diálogo pode fazer toda a diferença. Um bom medicamento nem sempre é saboroso, mas é destinado a curar.

4° O amor perdoa, e se perdoa esquece o passado. Se por alguma razão nos sentimos ofendidos, é importante resolver antes que se torne “gangrena”.  

Não esqueçamos que, se devemos ter de repreender alguém, o nosso ponto forte é a nossa humildade: seguido do nosso exemplo.

Amigos, Deus deseja que sejamos uma “janela” aberta através da qual Ele pode fazer brilhar a Luz sobre uma geração em constante mudança.

Ele quer que façamos raiar o Seu amor, o Seu perdão e a Sua graça. Ele nos quer usar para alcançar o coração de todos aqueles que estão distantes: com o Seu Santo Evangelho. Mas, o nosso testemunho deve falar mais alto que as nossas palavras. Amém.

 

António Soares.

Desejo a todos um rico e abençoado fim-de-semana. Até pra semana se Deus quiser.

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