Lembra-te, pois, de onde caíste. Verso 5.

Publié le par Tonio

Centro Cristão de Evangelização: Mensagem do dia 02 de Maio de 2018.

Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus: e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e tu os achas-te mentirosos. Apocalipse 2:3.

Lembra-te, pois, de onde caíste. Verso 5.

Como está o seu relacionamento com Deus? (2).

Amados, como tinha prometido, vamos dar uma (voltinha) sobre os procedimentos da Igreja de Éfeso. Esta igreja, tal que temos observado, não podia suportar os (maus), as obras más. A maldade pode tomar diversas proporções, por essa razão devem ser rejeitadas e banidas de qualquer meio cristão.

Mas atenção. Não esqueçamos que por amar ao Senhor, a rejeição da maldade pode tornar-se do legalismo, e neste caso, conduzir-nos unicamente a condenar, e se isso acontecer não estaremos nós, que já somos culpados, (porque não somos perfeitos) a condenar outros culpados?

A Igreja do Senhor, (que envolve todo o Crente), deve banir toda a sombra do pecado, mas não descorar o seu amor pelos pecadores e com o mesmo amor, por quem Jesus morreu também.

Não podemos ignorar o alerta do Apóstolo Paulo quando avisou e deixou claro:

“Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que ele resgatou com se próprio sangue. Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho”. Atos dos Apóstolos 20:27-28-29.

Este aviso é uma realidade: para a Igreja e seus líderes e conforme Paulo adverte, temos de fazer sempre e muita atenção, que os “lobos” entrem e façam estragos. E como conhecer os lobos?

Alguns exemplos:

Estes são manchas em vossas festas de caridade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor: são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte: são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarreigadas: ondas impetuosas do mar que escumam as suas mesmas abominações, estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas”. Judas 1:12-13.

Um velho provérbio nos é ensinado: “Nem tudo que brilha é ouro”, e infelizmente, temos observado que há muita imprudência e que o “mundo” aceite pelos próprios líderes, têm entrada livremente no lugar Santo.

Mas queridos, sem o amor do Senhor, esse “discernimento” se transforma em sentimento de superioridade: “Eu sou quem sou”.

O orgulho em pensar que a “nossa” Igreja sabe mais ou é melhor que as outras, torna-se um erro monstruoso e destrutivo.

Se Deus é o nosso Senhor, temos de continuar humildes e o único meio, é que juntos cultivemos o amor do Senhor a fim de saber acolher, orar, encorajar os verdadeiros irmãos e expulsar esses lobos, (com pele de cordeiros), se chegarem até nós.

A Igreja de Éfeso, apesar das dificuldades, não se deixou intimidar. Independentemente das sua imperfeições, continuou firme na sua doutrina e função, tanto que Igreja de Jesus Cristo.

Mas como temos observado, faltou o amor e sem o amor do Senhor, esta perseverança transformou-se em contrariedades limitadas e desprovidas do seu verdadeiro sentido. Então a Igreja avançava, mas vejam com que certeza:

“Não sabemos porquê, mas avançamos”. Cometer este terrível erro pode levar qualquer Igreja a extremos, como por exemplo:

1° Manter seus costumes: sem vida e sem interesse, seja por quem for.

2° Procurar reformar a vida da Igreja toda a vida, mas sem alguma visão de Deus:

Criar missões, movimentos culturais, cursos qualificados, aniversários, festas, etc..

Queridos, a vida muda e com o amor do Senhor, a Igreja reagirá de forma espiritual às agressões que vêm de fora, ou seja: de adeptos que o inimigo levanta.

Voltando à Igreja de Éfeso.

O que foi mau, mesmo muito mau e perigoso para a Igreja de Éfeso, foi o abandono do seu primeiro amor pelo Senhor. Este remarque, como podemos verificar lá em Jeremias, já Deus o apontou a Israel:

“Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da beneficência da tua mocidade e do amor dos teus desposórios, quando andavas após mim no deserto, numa terra que se não semeava”. Jeremias 2:2.

Amados, o primeiro amor é semelhante ao amor de um homem e de uma mulher no começo da sua relação. No início o que conta é um para o outro e não o trabalho ou outras atividades. Mas com o tempo, as coisas invertem: passando as prioridades dos nossos compromissos com Deus para segundo lugar. Portanto, é necessário u grande equilíbrio.

O grande risco, como temos observado, é quando as coisas materiais tomam demasiada importância nas vidas em relação ao amor do Senhor: Deixar de servir Deus, para se servirem a si mesmos. Amém.

 

António Soares.

 

Já na nossa próxima mensagem: QUE DEVEMOS FAZER?

Deus abençoe vossas vidas, e nos dê a todos a direção certa para O servir como Ele deseja.

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